Assunto complicado esse que resolvi postar, mas a questão bate insistentemente na minha cabeça durante estes últimos dias, depois que, ansiosa por ouvir o novo álbum de um cantor que admiro tive outra decepção (porque o antepenúltimo álbum também foi uma lástima). Cantor esse, com carreira de mais de 4 décadas!
Acredito, que com medo da agressividade na concorrente indústria da música, o mesmo resolveu adicionar muitos “enfeites” aos seus singles e pouca musicalidade, sentimento e bom gosto como pede o R&B. Resultado= o cantor e sua obra lembram sorvete e sal, não combinam de forma alguma!
Não sou contra a popularização da música negra, mas popularizar não é o mesmo que tornar algo fino em algo vulgar e “sem alma”.
Apesar de muito aceita e bem vista hoje em dia, atravessando barreiras culturais, religiosas e étnicas, a black music ainda tem um público alvo, que espera sim evolução, mas sem muita “invenção”.
Venho acompanhando o trabalho do Jaheim, e é lindo ver como ele imprime talento em suas canções, sendo que, é difícil ouvir um de seus trabalhos e não o reconhecer de pronto. Até o momento ele está mantendo-se na linhagem original, e se manter na linhagem original, não é o mesmo que não atualizar-se (o que é inadmissível para um artista) mas sim, atualizar-se sem perder a sua essência.
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